Entenda o CTAP (Client-to-Authenticator-Protocol): como este protocolo FIDO2 conecta dispositivos e autenticadores, suportando passkeys, resident keys e autenticação sem senha.

Vincent
Created: November 7, 2025
Updated: November 7, 2025

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O CTAP (Client-to-Authenticator-Protocol) é um mecanismo padronizado projetado para otimizar e proteger a comunicação entre o dispositivo de um usuário (como um notebook ou navegador) e um [authenticator] (por exemplo, uma [security key] de hardware ou um smartphone). Ele funciona como a ponte que garante a interação eficaz entre múltiplos componentes no processo de [autenticação do usuário], especialmente no contexto dos padrões [FIDO2] e WebAuthn.
O sistema tradicional de nome de usuário e senha, que já foi considerado o padrão ouro para segurança online, demonstrou [vulnerabilidades] com o tempo. Como os usuários optam por senhas fáceis de lembrar (e de quebrar) ou reciclam as mesmas senhas em várias plataformas, tornou-se essencial um método mais forte e seguro. Reconhecendo essa necessidade urgente, a [FIDO Alliance], em colaboração com o World Wide Web Consortium (W3C), liderou o desenvolvimento de sistemas mais robustos: [FIDO2] e WebAuthn. E no centro desses avanços está o CTAP.
A comunicação via CTAP segue um padrão estruturado. Primeiro, o software cliente (como um navegador) se conecta ao [authenticator] e solicita informações. Com base nos dados recebidos, ele envia comandos apropriados ao [authenticator], que por sua vez envia uma resposta ou uma mensagem de erro. Esse processo iterativo garante tanto a segurança quanto a eficiência durante a autenticação.
Embora ambos sejam componentes cruciais do [FIDO2], o WebAuthn foca na conexão entre o sistema do usuário e os sites que exigem identificação. Em contraste, o CTAP regula a ligação entre o dispositivo principal do usuário e o [authenticator], como security keys ou smartphones.
O CTAP garante que dispositivos e [authenticators] se comuniquem de forma eficaz, tornando métodos sem senha como passkeys mais eficientes. Ao padronizar essa comunicação, o CTAP assegura consistência e segurança em diversas plataformas e dispositivos.
Sim, existe o CTAP1, que visa principalmente a autenticação de segundo fator. O CTAP2 introduziu as resident keys, promovendo a [autenticação sem senha]. O mais recente, CTAP2.1, trouxe recursos aprimorados como um melhor gerenciamento de [resident key] e [attestation] empresarial.
O CTAP garante que dados de autenticação sensíveis, como impressões digitais, nunca saiam do dispositivo do usuário. Como os usuários não precisam fornecer senhas, ataques de [phishing], que frequentemente roubam tais credenciais, tornam-se ineficazes.
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